O que lhe dá prazer não é o que lhe dá felicidade.

"Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á " (Mateus 10:39)

A busca pelo prazer é o que te afasta da busca pela felicidade.

Naturalmente, isso pode parecer muito contraditório. O motivo é porque crescemos em uma sociedade que prega o oposto.

Não há nada que podemos adquirir que possa nos tornar pessoas verdadeiramente felizes, pois é justamente a insaciável busca pelas coisas desse mundo que nos tira a felicidade.

Alguém compra um carro achando que se tornará mais feliz. Não demora muito e já está procurando comprar um outro melhor.
No casamento, onde o casal pensa que um completa o outro, de forma que serão felizes para sempre, logo na primeira dificuldade que enfrentam, procuram divórcio.

Nunca ficam completamente satisfeitos.

Você pode estar pensando também em algumas pessoas bem sucedidas, que tem de tudo e que aparentemente são muito felizes. Não se engane! A alegria e o prazer não são sinônimos de felicidade.

“Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois Ele as deixará completamente satisfeitas.” (Mateus 5:6)

Jonathan Oliveira

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Jesus nasceu, cresceu, estudou, aprendeu o ofício de seu “pai terreno” – tornando-se carpinteiro, foi para o deserto. Só depois começou seu ministério voltado a servir aos outros. Escolheu discípulos e os preparou. Morreu. Ressuscitou e deu suas últimas instruções. Foi ao céu e está assentado à direita de Deus Pai e passou a possuir um nome que é acima de todo nome.

O Filho de Deus não foi poupado de todo o processo que tinha que passar. E “... embora sendo Deus, não considerou que o ser igual Deus era algo a que devia apegar-se, mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (Filipenses 2.6,7). Para tanto, Ele teve que se limitar ao tempo cronológico, ao espaço geográfico, a um corpo biológico (sujeito a necessidades fisiológicas, dor e cansaço) e a inconstância de sentimentos humanos como solidão, tristeza, ira, compaixão, rejeição...

É por essa razão que Ele tem autoridade: tudo que Ele pediu aos seus discípulos foi o primeiro a provar. Isso é uma verdade que nos enche de esperança, “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado”.

Diante disso, fica a reflexão: Se Jesus teve de se limitar, servir, se humilhar, se entregar em total obediência a fim de se cumprir o Seu propósito; se Ele teve que esperar 33 anos para morrer e finalmente ressuscitar glorificado; se Ele é realmente o nosso mestre e modelo; não podemos nós também nos submeter ao processo de Deus em nossa vida?

Que a nossa atitude seja a mesma de Cristo Jesus! (Conforme Filipenses 2:5). Afinal, quem começou a “boa obra em nós é fiel para completá-la até o dia de Cristo Jesus! (Conforme Filipenses 1.6).
(Daniely Duarte e Jonathan Oliveira).
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Em alguns momentos, a vida com Deus é como andar sobre águas turbulentas.
O mundo está se afogando, e em um ato de desespero, as pessoas vivem puxando e afogando umas às outras para se salvarem. Poderão fazer o mesmo contigo, mas fique firme, e você se tornará um apoio seguro e exemplo para eles. Assim aprenderão a andar sobre as águas também.

O segredo para se manter seguro em qualquer circunstância é confiar em Deus.
"Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre." Salmos 125:1

Jonathan Oliveira e Daniely Duarte

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Desde a queda do homem, Deus planejou enviar seu Filho para reconectar a humanidade com Ele, pois o pecado os havia separado. Assim, antes mesmo de Maria dar a luz, Jesus já tinha um propósito: nascer, viver e morrer pelo HOMEM. Para isso, teve de abrir mão da Sua glória a fim de se tornar como um de nós, nos deixando Seu exemplo de submissão e entrega total.

Ao nos depararmos com os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), vemos que o propósito que Deus tinha não se frustrou por nenhum momento. Os episódios que antecedem e tratam do nascimento de Jesus (Mt 1-2; Lc 1-2) revelam que o Senhor foi cuidadoso e específico nas instruções dadas aos pais terrenos de Seu Filho - desde ao nome que deveriam dar ao menino, até aos sonhos e revelações que confirmavam e livravam a criança. 

Dessa forma, enxergamos Deus como o controlador da História. Em seu plano infalível Ele já tinha consciência que muitos viriam a crer em Seu Filho como Senhor e Salvador, assumindo assim um compromisso com Ele e Seu Reino. Para isso, essas pessoas nascem de novo com um novo propósito, e, assim como Jesus, abrem mão de si mesmas, a fim de viver a vida que Deus planejou para elas, uma vida abundante e cheia da presença de Deus, mas ainda uma vida de cruz.

Se verdadeiramente nascemos do Espírito, aceitando ao sacrifício de Cristo, nosso propósito agora é continuar Sua missão, levando outras pessoas a também conhecer, acreditar e entregar suas vidas ao Senhor. Que como Paulo, possamos dizer com convicção: “Pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Este continua sendo plano de Deus para a humanidade. 

Nunca se esqueça: você nasceu dentro de um propósito estabelecido por Deus na eternidade! E, assim como Jesus, a morte não é o fim, mas o início de um processo em que culminará na glorificação através do Espírito Santo. E é por isso mesmo que Paulo afirma que “morrer é lucro”. Como discípulos, somos participantes e propagadores do Reino do Nosso Mestre.
(Daniely Silva Duarte).

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Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me. (Lucas 9.23)
Difícil não é carregar a cruz; difícil é acreditar que ela é leve.

Negar a si mesmo é aceitar a todo instante a vontade de Deus. Entregue-se a Ele por completo, tire a carga do seu ombro e deixe que Deus a carregue. Pois a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.

Jonathan Oliveira.
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"Criticar, cobrar e estar com a razão é muito fácil. O difícil é se colocar no lugar do outro, ouvir, entender e incentivar, ajudando as pessoas a alcançar o melhor de Deus para elas, assim como Jesus fazia. É agindo assim que a luz de Deus quer brilhar através de nós. Seja luz!"
Daniely Silva Duarte.
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"Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco". (1 Coríntios 1.27)

Há esperança para mim, para você e qualquer um que possa estar ou sentir "diferente" do padrão. Você sabia que Deus pode usar sua vida para impactar o mundo?

Daniely Silva Duarte.

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"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós". 1 Pedro 5.6-7. Se humilhar é apenas reconhecer quem Deus é e quem nós somos: pessoas que precisam do cuidado dELE.

Daniely Silva Duarte.
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"Quando as circunstâncias quiserem nos entristecer, olhemos para o céu. Mesmo vindo a maior tempestade, o Sol continua brilhando além das nuvens escuras. Da mesma forma, podemos continuar firmes, sabendo que Deus continua no controle de tudo cuidando de nós, ainda que não vejamos ou entendamos. E as tempestades passam e o Sol se torna visível de novo!"

Daniely Silva Duarte.
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Podemos correr de um lado a outro, tomar a direção contrária como fez o profeta Jonas ou simplesmente aceitar o caminho espinhoso que não dá para desviar. Mas no final aprenderemos como Jó e reconheceremos ao Senhor:

"Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido" (Jó 42.2).

Daniely Silva Duarte.
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"E ele [Jesus] disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança" (Mateus 8.26). Quando o vento ou a tempestade fizerem nossa estrutura tremer, podemos recorrer Àquele que tem poder para acalmar a fúria das ondas, trazer a paz e pôr tudo no seu devido lugar. Esse que é o Deus com "D" maiúsculo capaz de fazer o Sol tornar a brilhar!

Daniely Silva Duarte.
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Perceba o cuidado que Deus tem com a sua vida. Jesus disse: "E até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos" (Mateus 12.7). Que você consiga sentir o valor e o amor que Deus dá a você!

Daniely Silva Duarte.
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Quando estamos sem perspectiva, sem direção, esgotados e sem forças para lutar, o nosso Deus sempre se apresenta para nos defender e lutar por nós, dessa maneira:

"Escutem isso que o Senhor diz: Não se assustem, não fiquem com medo deste enorme exército, pois a batalha não é contra você, mas contra mim." (2 Crônicas 20.15)

É hora de baixar as armas, pois Deus luta por nós!

Daniely Silva Duarte.
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"Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". (Mateus 17.20) Mas se o monte não obedecer, pergunte a Deus se Ele quer que você o escale. Nesse caso, é você que tem que obedecer! Mas a mesma fé que move os montes fará você chegar ao topo!

Daniely Silva Duarte.
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"Muitas vezes somos tentados a buscar atalhos e nos esquecemos que as coisas mais valiosas e raras são também as mais difíceis de se encontrar, levando muito tempo e necessitando de muito mais trabalho para se desenvolver. 

Deus, o maior artista do mundo, procura pessoas dispostas a se submeterem em Suas mãos, a fim de serem as mais belas e raras obras de Arte do Universo. Então, aceite o agir, o caminho, o tempo e os planos de Deus para você!"

Daniely Silva Duarte.
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Ao ler os evangelhos nada me fascinou mais do que observar o fato de que Jesus acreditava no potencial das pessoas. Ele conseguia enxergar além. Ele não apontava o pecado para diminuí-las, mas confrontava-o com Seu amor, promovendo a verdadeira cura interior que elas tanto necessitavam. 

Ele não constrangia ninguém por ser Santo, muito menos se afastava dos pecadores. Muito pelo contrário, Ele ia ao encontro deles. Enquanto a multidão ia até Jesus por causa dos milagres, Ele ia dar atenção a uma única pessoa, demonstrando a elas o quanto ele as amava por deixar muitos, só por acreditar no poder restaurador que emanava de dentro de si, sendo capaz de transformar mentes, corações e atitudes para a glória de Deus.

Por exemplo, no livro de João vemos alguns exemplos que deixam claro que o Nosso Mestre não fazia acepção de pessoas. Ele tratou intimamente com um fariseu (Nicodemos no capítulo 3), confrontando sua maneira de pensar. Com uma mulher samaritana (capítulo 4), ele a surpreendeu mostrando Seu amor por falar com ela sendo ela mulher, samaritana e ainda descriminada pela sociedade por suas atitudes; e ainda,  confrontou a maneira dela sentir, foi direto na fonte do seu problema, que era a sua carência que nunca era saciada, oferecendo a solução; transformando,assim, uma pessoa complexada - que tinha medo das pessoas, pois ia tirar água do poço ao meio dia para não encontrar-se com ninguém -, numa evangelista que saiu anunciando o nome de Jesus. O Filho de Deus foi até um paralítico em Betesda (capítulo 5) que esperava a atitude de compaixão de alguém, mostrando seu amor agindo de forma diferente da esperada; conseguiu o enxergar quando ninguém parecia se importar. Mesmo não tendo nenhum pecado, o Cristo salvou a vida de uma mulher adúltera de seus acusadores, confrontando os pecados destes. Ao ver um cego de nascença (Capítulo 9), não o julgou como os discípulos, achando que isso seria fruto de pecado, mas entendeu que era propósito do Pai revelar a glória de Deus através daquela situação e daquela vida, fazendo deste homem um instrumento de testemunho vivo do poder e amor de Deus. 

Também teríamos outros exemplos em outros evangelhos. O que falar de Zaqueu (Lucas 19), por exemplo?  Um homem considerado corrupto, injusto, ladrão. Mesmo assim, Jesus não rejeitou o desejo que ele tinha de conhecê-lo e chamou-o pelo nome e foi comer com ele em sua casa, sem nenhum preconceito. Mais uma vida restaurada, pois Jesus não rejeitou e nunca irá rejeitar o perdido. Aqueles que o mundo insistiam em virar as costas, condenar, criticar, desprezar, foram os que Jesus depositou a confiança na transformação pelo poder e para a glória de Deus, após curá-los no físico, na alma, no espírito e nas atitudes. 

Diante disso, questiono: Como temos olhado para as pessoas? Temos tido o mesmo olhar de Jesus? Estamos acreditando no poder restaurador do amor de Deus ou estamos condenando as pessoas como os discípulos fizeram com o cego? Estamos do lado dos que defendem e agem em favor dos desacreditados, ou dos que querem lançar pedras? Queremos levar amor e cura às pessoas ou críticas? Estamos enxergando naquilo que elas podem se tornar em Cristo, ainda que sejam pecadoras? Preferimos andar como religiosos, santarrões que são intocáveis, que não se misturam ou como Jesus, que mesmo sendo santo ia ao encontro das pessoas? Que venhamos a cada dia aprender com o Nosso Mestre!

Daniely Silva Duarte.
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"Há momentos em que nos vemos encurralados. Atrás os inimigos querem nos destruir. Em nossa frente há um mar de dificuldades e impossibilidades. Só podemos recorrer a Deus. Aí vem a ordem dELE, mais ou menos como foi para Moisés: Toca no mar com o que você tem nas mãos! O mar vai se abrir!"

(Referência: Êxodo 14)

Daniely Silva Duarte

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Cristo viveu para a glória de Deus, pois em nenhum momento O vemos glorificando a si mesmo. Se auto-exaltando ou buscando a aprovação dos homens. Ele mesmo disse:

"Eu não recebo glória dos homens" (João 5.41).

Em tudo o que fez, buscou fazer a vontade do Pai. Inclusive, isso era mais importante para ele do que Suas necessidades biológicas, pois em suas palavras:

"A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra" (João 4.34).

Até mesmo em sua maneira de confrontar aos fariseus Ele deixava claro o porquê de suas atitudes e palavras:

"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou" (João 5.30).

Além disso, Cristo deixa claro aqui Sua dependência do Pai. E buscando não a sua própria vontade, Ele contrasta com a atitude dos fariseus. Estes só queriam ser vistos, receber elogios dos homens e mostrar uma aparência de santidade. Estavam preocupados mais com as regras do que com as pessoas. Enquanto isso, Jesus se preocupava em servir, buscar e salvar o perdido.

Viver para glória de Deus é buscar a vontade de Deus, viver pela causa e dentro do propósito do Pai, sem querer reconhecimento, dependendo da direção do Senhor, obedecendo-a. Foi assim que Jesus viveu. Será que estamos nos parecendo mais com Jesus ou com os fariseus?

Não esqueçamos que Deus nos escolheu para sermos a imagem de Seu Filho! (Conforme Romanos 8.28,29).

Daniely Silva Duarte
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"Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29).

Deus nos escolheu com o propósito de sermos a imagem de Jesus, que alcancemos a medida completa dEle:

"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Efésios 4:13).

Mas como podemos alcançar a mesma medida de Cristo? Conhecendo-O e seguindo seus passos:

"Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos" (1 Pedro 2:21).

Quando nos submetemos a seguir os passos de Jesus, estamos matando o nosso EU a fim de viver conforme Sua identidade. E, assim como as digitais que definem uma única pessoa, Jesus nos mostrou diversas características como o Primogênito Filho de Deus. Estamos nos propondo a refletir sobre algumas delas nas próximas postagens. Vamos buscar aprender com o Mestre a ter uma identidade que glorifique ao Pai.

Daniely Silva Duarte.
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Você consegue definir sua própria identidade? Sabe quem você é? Conhece o porquê da sua existência? Encontramos e convivemos com muitas pessoas que "assumem" diferentes personalidades de acordo com a necessidade do momento. Mas uma coisa é ser flexível e outra é viver sem consciência de qual seja seu verdadeiro eu.

É interessante notar também que algumas pessoas temem servir a Deus por medo de perder sua identidade. Acreditam que vão passar a viver presas a costumes e hábitos religiosos. Mal sabem elas que em Jesus encontramos a identidade planejada por Deus para o homem viver em plena liberdade. 

É servindo a Cristo que encontro propósito para viver. "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (Gálatas 2:20). Quando passamos a viver na fé, crucificando nosso eu para Cristo viver em nós, estamos buscando a identidade que Deus procura moldar em nós. Ou seja, o caráter de Seu filho:

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos". (Romanos 8:28-29).

Parece ser um paradoxo, mas encontramos satisfação na identidade cristã autêntica, apesar dela exigir renúncia. É como um slogan que criei: os que vivem para si mesmos sempre se frustram, mas os que querem viver para Deus são sempre plenos e felizes, independente das circunstâncias. Realmente, quando buscamos  a verdadeira identidade cristã, todas as coisas cooperam para o nosso bem.

Você pode escolher viver sem identidade, assumir múltiplas identidades ou procurar uma que mais revele o desejo do seu EU. Entretanto, nenhuma irá satisfazê-lo como a identidade cristã. É ela que o leva de volta aos desígnios eternos. Nos faz imagem e semelhança de Deus de acordo com os propósitos originais dEle.

Daniely Silva Duarte.

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"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações"(Atos 2.42).

Sempre sonhei com esta visão desde que a conheci, ainda que parecesse distante da realidade. Afinal, não precisamos ser hipócritas. Muitas são as perguntas que surgem dessa questão: Impossível viver isso em nossos dias? Só deu ou foi preciso viver naquele contexto histórico? Nosso sistema capitalista não permite tanto? Algumas desculpas são colocadas porque nos falta fé ou atitude cristãs.

Ainda que pareça utópico, já ouvi sobre o acontecimento de muitos avivamentos em diversos locais a partir de um servo de Deus que se colocou a viver completamente a vontade de Deus. Esse tipo de pessoa conseguiu propagar a visão de Deus por meio da busca pelo Senhor por meio da oração e aplicação da Palavra de Deus.

Atos 2.42 não existe na Bíblia só para ser apreciado, mas buscado e vivido com a mesma intensidade que tudo o que diz respeito aos propósitos de Deus para Seu povo. Essas quatro atitudes registradas neste versículo são   cristocêntricas. Os apóstolos tinham sido muito bem treinados para fazer discípulos no padrões ensinados por Cristo.

Dessa maneira, só posso querer crer e viver esses valores cristãos da Igreja Primitiva. E, na verdade, é um sonho possível porque tenho experimentado em minha vida pessoal. Vivi isso quando estava participando da Missão Federal, nos almoços que fazíamos com os jovens da JUBRAC da Bela Vista, ou na VINACC no Encontro Para a Consciência Cristã, em Campina Grande (PB). Agora aqui em São Paulo tenho experimentado a graça de Deus com meus amados irmãos através do discipulado, dos pequenos grupos na minha casa, no grupo de intercessão, e quando a Igreja se une pela mesma causa: Cristo em nós, a esperança da glória!

Que busquemos esse sonho que veio do coração de Deus, expressos na oração feita por Jesus:

"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17.21).

Daniely Silva Duarte.

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"Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mateus 6:10)

Depois de glorificar o Nome do Pai, o primeiro pedido que Jesus registra na oração ensinada aos discípulos é para vir o Seu Reino e ser feita a vontade do Pai. Um acaso? Não! Ao orar, devemos buscar o Reino e a vontade de Deus acima daquilo que necessitamos ou desejamos! Colocar isso em prática é o preço de ser um discípulo: morrer para si mesmo, a fim de viver para Cristo.

Será que já somos capazes de viver sob a perspectiva da cruz? Será que nossas orações têm sido motivadas pelo Reino e a vontade do Pai ou por nossos desejos egoístas?

Daniely Silva Duarte
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"Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia" (Mateus 6:11). Jesus nos ensinou não a pedir riquezas, bens ou coisas para usarmos para fins egoístas, mas a pedir a provisão de Deus para cada dia. E assim devemos rogar a Ele, mas não só isso. Também devemos reconhecer que é do Senhor que nossa porção diária chega para nos suprir em nossas necessidades. É Ele quem nos dá forças, inteligência, sabedoria e até estratégias para trabalhar.

São princípios simples, mas que muitas das vezes esquecemos. Afinal, é bem mais fácil olharmos para aquilo que não temos do que para o que nosso Pai nos tem dado. Às vezes, nos fixamos tanto em conquistar alguma coisa que tudo se torna frustrante só porque não conseguimos aquilo que desejamos. Mas será que não temos aquilo de que precisamos?

Ainda que estejamos no deserto, Ele nos manda o maná ou até mesmo corvos nos alimentar. Não tenhamos medo do amanhã. Creiamos nas palavras de Jesus:

"Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?" (Mateus 6:26).

Recebamos também as palavras abençoadoras de Paulo dita aos filipenses, pois elas se fazem verdade em nossas vidas:

"O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus" (Filipenses 4:19)

Se Ele sempre proveu em nossas vidas, não é agora que nos desamparará. Então agradecemos ao Senhor esse pão nosso de cada dia que nunca faltou e jamais faltará.

Daniely Silva Duarte.

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Deus criou todas as coisas e viu que tudo era bom. A família também faz parte destas coisas. Vejamos como se deu o processo de formação em Gênises 2.18-25:

Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda. Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o Senhor Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada".Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.

Deus arquitetou a família para satisfazer a necessidade do Homem de relacionamento. Como imagem e semelhança de um Deus que é trino, reinando o respeito, adoração e glorificação entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo em interdependência, Ele planejou a família para ser algo que também refletisse isso para o mundo. É por isso mesmo que Ele decidiu criar para o Homem "alguém que lhe auxiliasse e lhe correspondesse".

Logo, tirando uma costela do Homem e preenchendo com carne, sendo a mulher feita desta costela, Deus deixa claro que um não pode viver separado do outro. Não é questão de superioridade ou inferioridade, mas de harmonia perfeita: um quebra-cabeça de duas peças, que encaixam-se perfeitamente. Deus deixou claro os propósitos de cada um complementando-se: a Mulher foi criada para auxiliar e corresponder ao amor do Homem, ao passo que ele deve valorizá-la, amando-a, como ele mesmo já faz quando está nomeando-a como mulher, pois é "osso dos seus ossos" e "carne da sua carne". 

Alcançar a ideia original de Deus não é fácil, pois a natureza do pecado com a qual lutamos atrapalha. Mas Jesus é a nossa esperança, alvo e certeza de que é possível nos aproximar sim, pois Ele já pagou o preço por nossos pecados na Cruz. A obra de Cristo foi completa, inclusive para ser o centro da família, a rocha que sustenta a casa.

Tornar-se uma só carne é viver a família como plano e bênção de Deus ao mundo. Ou seja, vivê-la dentro dos propósitos do Senhor, refletindo essa unidade que expressa e revela Sua glória, transformando-se no retrato do relacionamento trino de Deus.

Daniely Silva Duarte.

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"Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7).

Precisamos não só acreditar, como também viver as palavras que Paulo escreveu em sua primeira carta aos coríntios. O contexto daquela época tem muita coisa em comum com aquilo que estamos vivendo hoje. A igreja estava dividida. Cada um tomava partido por algum mestre. Uns diziam que eram de Apolo, outros de Paulo (1 Co 3.4), mas esqueciam-se daquele que verdadeiramente opera o milagre da salvação. 

Com muita sabedoria de Deus, Paulo retoma o foco: é Deus quem dá o crescimento. Não há espaço para disputar quem merece mais crédito. Os dois são servos, cada um com sua função. Paulo havia plantando, iniciando o trabalho naquele lugar; enquanto Apolo deu continuidade, regando. Cada um dando sua contribuição, buscam propagar o Reino, estão num mesmo propósito:

"O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho" (1 Coríntios 3:8).

Esse é o papel da Igreja: buscar o Reino de Deus, propagando-o. Dessa forma, só há crescimento quando: 
  • Primeiro, reconhecemos que se Deus não atrair as pessoas a Ele, regenerá-las e santificá-las, estaremos fazendo a "obra de Deus" sem Ele, pois estamos fazendo na força do nosso braço, sem depender do Espírito Santo.   
  • Depois, devolvemos toda glória a Ele, como Paulo fez. Nos colocando apenas como instrumentos de Deus, bem como não esperando reconhecimento de homens. O próprio Deus recompensará como Paulo disse.
  • Por último, entendendo que cada um tem sua tarefa específica no "Corpo de Cristo", mas o objetivo é o mesmo: glorificar a Deus através do crescimento do Seu Reino tanto em quantidade quanto em qualidade.
Que este verdadeiramente seja nosso alvo como Igreja:

"Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Efésios 4:15).

Oremos pela unidade do Corpo de Cristo, para que possamos crescer conforme Sua vontade!

Daniely Silva Duarte.
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Quem nunca teve a sensação de estar perdido em relação ao futuro ou ao qual deve ser o próximo passo? Mesmo sabendo ou não aonde se quer chegar, aqueles que verdadeiramente entregaram suas vidas a Deus podem até seguir sem saber para onde, mas devem antes disso ouvir às ordens do Senhor. 

Abrão não sabia para onde tinha que ir, mas Deus foi claro no que ele deveria fazer:

"Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei" (Gênesis 12:1).

Depois da ordem Deus fez maravilhosas promessas:

"E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gênesis 12:2-3).

Ele simplesmente obedeceu, crendo nas promessas. Olhando assim parece que foi fácil, mas ele deixou de viver daquilo que lhe dava segurança e apoio, ou seja, daquilo que lhe era visível para passar a viver pela fé. Partiu rumo ao desconhecido, entregando a direção de sua vida a Deus. Seu caminho não foi o mais fácil, as promessas não foram cumpridas de um dia para o outro. Mas foi o caminho que o levou a um relacionamento tão íntimo com o Senhor que ele  foi chamado de "amigo de Deus".

E aí, já sabe para onde ir? Que tal seguir o exemplo de Abrão, para viver o novo de Deus? Como ele, eu escolho o caminho que Deus tem para mim, pois agora busco viver para Ele. E você? Tenha a certeza que quando escolhemos andar pela fé, Ele garante nos ensinar o caminho certo:

"Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos" (Salmos 32:8).

Daniely Silva Duarte.








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"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR".
(Lamentações 3:22-26)

Mais um ano se passou, mas a misericórdia de Deus se renovou mais uma vez em nós. A cada manhã o Senhor renova a aliança que fez conosco através de seu Filho. E não importa o que façamos...

Afinal, nunca fomos merecedores de sua graça tão maravilhosa. Em pensar que mesmo tentando acertar, ainda podemos errar em uma e outra coisa, e, mesmo assim, a misericórdia de nosso amoroso Pai vai sempre nos acompanhar... Ele sempre se compadecerá. Sempre nos perdoará. Continuará aperfeiçoando Sua obra na vida do Seu povo. Ele nunca desistirá de nós.

A cada manhã... Mesmo que o tempo pareça tenebroso. Mesmo que o Sol não esteja brilhando. Mesmo que as coisas pareçam incertas. Mesmo que nada esteja da maneira esperada. Mesmo que o coração esteja apertado, sofrendo, chorando... Ele vai estar conosco, nos ensinando que Ele é a nossa porção e que podemos esperar e confiar na Sua fidelidade.

Daniely Silva Duarte.



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