Desde a queda do homem, Deus planejou enviar seu Filho para reconectar a humanidade com Ele, pois o pecado os havia separado. Assim, antes mesmo de Maria dar a luz, Jesus já tinha um propósito: nascer, viver e morrer pelo HOMEM. Para isso, teve de abrir mão da Sua glória a fim de se tornar como um de nós, nos deixando Seu exemplo de submissão e entrega total.

Ao nos depararmos com os evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João), vemos que o propósito que Deus tinha não se frustrou por nenhum momento. Os episódios que antecedem e tratam do nascimento de Jesus (Mt 1-2; Lc 1-2) revelam que o Senhor foi cuidadoso e específico nas instruções dadas aos pais terrenos de Seu Filho - desde ao nome que deveriam dar ao menino, até aos sonhos e revelações que confirmavam e livravam a criança. 

Dessa forma, enxergamos Deus como o controlador da História. Em seu plano infalível Ele já tinha consciência que muitos viriam a crer em Seu Filho como Senhor e Salvador, assumindo assim um compromisso com Ele e Seu Reino. Para isso, essas pessoas nascem de novo com um novo propósito, e, assim como Jesus, abrem mão de si mesmas, a fim de viver a vida que Deus planejou para elas, uma vida abundante e cheia da presença de Deus, mas ainda uma vida de cruz.

Se verdadeiramente nascemos do Espírito, aceitando ao sacrifício de Cristo, nosso propósito agora é continuar Sua missão, levando outras pessoas a também conhecer, acreditar e entregar suas vidas ao Senhor. Que como Paulo, possamos dizer com convicção: “Pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro” (Filipenses 1.21). Este continua sendo plano de Deus para a humanidade. 

Nunca se esqueça: você nasceu dentro de um propósito estabelecido por Deus na eternidade! E, assim como Jesus, a morte não é o fim, mas o início de um processo em que culminará na glorificação através do Espírito Santo. E é por isso mesmo que Paulo afirma que “morrer é lucro”. Como discípulos, somos participantes e propagadores do Reino do Nosso Mestre.
(Daniely Silva Duarte).