Jesus nasceu, cresceu, estudou, aprendeu o ofício de seu “pai terreno” – tornando-se carpinteiro, foi para o deserto. Só depois começou seu ministério voltado a servir aos outros. Escolheu discípulos e os preparou. Morreu. Ressuscitou e deu suas últimas instruções. Foi ao céu e está assentado à direita de Deus Pai e passou a possuir um nome que é acima de todo nome.

O Filho de Deus não foi poupado de todo o processo que tinha que passar. E “... embora sendo Deus, não considerou que o ser igual Deus era algo a que devia apegar-se, mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens” (Filipenses 2.6,7). Para tanto, Ele teve que se limitar ao tempo cronológico, ao espaço geográfico, a um corpo biológico (sujeito a necessidades fisiológicas, dor e cansaço) e a inconstância de sentimentos humanos como solidão, tristeza, ira, compaixão, rejeição...

É por essa razão que Ele tem autoridade: tudo que Ele pediu aos seus discípulos foi o primeiro a provar. Isso é uma verdade que nos enche de esperança, “pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado”.

Diante disso, fica a reflexão: Se Jesus teve de se limitar, servir, se humilhar, se entregar em total obediência a fim de se cumprir o Seu propósito; se Ele teve que esperar 33 anos para morrer e finalmente ressuscitar glorificado; se Ele é realmente o nosso mestre e modelo; não podemos nós também nos submeter ao processo de Deus em nossa vida?

Que a nossa atitude seja a mesma de Cristo Jesus! (Conforme Filipenses 2:5). Afinal, quem começou a “boa obra em nós é fiel para completá-la até o dia de Cristo Jesus! (Conforme Filipenses 1.6).
(Daniely Duarte e Jonathan Oliveira).