"Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta" (Jeremias 1:5). 

Ah, como essas palavras um dia soaram forte no coração de Jeremias também repercutiram na vida de muitas pessoas! Desde Noé, o Senhor tem chamado pessoas para cumprir seus propósitos no curso da História. Seres humanos de diversas personalidades, funções "eclesiásticas" ou profissões comuns, de acordo com suas respectivas épocas.

Realmente, embora muitos tentassem fugir do seu chamado ou mesmo apresentar determinada desculpa para Deus, - como o próprio Jeremias, ao dizer que não sabia falar, considerando-se uma criança (Jeremias 1.6)-, não puderam resistir ao que já havia sido estabelecido pelo Todo Poderoso. O próprio Deus manifestava o sobrenatural, santificava e capacitava seus servos escolhidos. Em contrapartida, sempre foi preciso "abrir mão" de tudo pra que Deus manifestasse seu poder. Hoje não é diferente. Aqueles que verdadeiramente são chamados por Deus deixam de viver na perspectiva natural. Passam a viver não mais em seus passos, não mais para si mesmos. E assim como Paulo eles têm a mesma convicção de viverem pela causa do Evangelho:

"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus"(Atos 20:24).

Já sentiu o ardor do chamado de Deus te consumir dessa maneira? Já tentou fugir de seu chamado? Já sentiu-se "pequeno" diante do que Deus requer de você? Já sentiu-se incapacitado? Desacreditado naquilo que um dia Ele te revelou? Ainda não sabe pra quê Ele te tirou das potestades das trevas? Mais um ano vai passando, mas Deus continua chamando pecadores para serem representantes de Sua glória neste mundo. Ele continua renovando ou refazendo vasos, moldando instrumentos...

Como as folhas das árvores caem no outono, podemos muitas das vezes nos sentir sem cor, sem flores, sem frutos, sem beleza. Mas a raiz continua lá, sustentando-nos. O chamado é a nossa raiz. Deus é o nosso alimento, - Luz, Água, Ar (gás carbônico), Nutrição -, necessário para através do nosso chamado nos fazer frutíferos para o Seu Reino. 

Que o chamado de Deus nos sustente nos desertos da vida!

Daniely Silva Duarte




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"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu". (Eclesiastes 3:1)

Tudo inclui nossa vida em sentido amplo, incluindo nossos sentimentos. Deus está preocupado com a minha e a sua vida toda, não só com uma parte dela. Mas, então por que nós ficamos tão ansiosos, temerosos, duvidosos, desacreditados ou desestimulados quando as coisas não acontecem da nossa maneira, no nosso tempo? Por que gostamos de nos comparar com os outros, achando que as coisas chegam para os outros e menos para nós? 

A maioria não consegue entender as coisas no compasso do Criador. O tic-tac de Deus é diferente do nosso: muito mais sábio, específico e preciso. Ele conhece o tempo certo para cada pessoa, pois Ele conhece cada um de nós melhor do que nós mesmos. 

Esperando no Senhor somos preparados para Seus planos e propósitos em nós. Quando isso acontece, temos uma vida abençoada em todas as áreas. O tic-tac passa a ser nosso aliado. No tempo determinado podemos: nos preparar, estudar, trabalhar, encontrar "nossa metade", casar, ter filhos, servir a Deus e ao nosso próximo.

Cansado de esperar no Senhor? Você tem outras opções, por exemplo: entrar em crise de ansiedade e desespero; se enganar ou enganar aos outros com seus achismos daquilo que você julga ser o melhor para você mesmo e até para os outros; errar o alvo e entristecer a si mesmo e a Deus. 

Em qual tic-tac você deseja viver: esperar, desesperar ou (se) enganar?

Daniely Silva Duarte.
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Começar a caminhada é muito fácil. Difícil é perseverar até o fim da estrada, quando nela encontramos pedras que machucam, espinhos que ferem, barreiras que nos desafiam. Todavia, aprendemos grandes lições em meio às dificuldades. A verdade é que quando nós temos as coisas de maneira fácil não damos valor ao que recebemos. Deus sabe disso. E, muitas das vezes, precisamos perder alguma coisa para ganhar algo melhor. 

Foi assim com Jó. Parecia que havia perdido tudo: posses, família e saúde. Mas havia algo que realmente era tudo o que ele precisava: Deus. Antes das provações, ele conhecia um Deus distante. Ele mesmo declara que conhecia Deus de ouvir falar, mas que agora os olhos dele viam a Deus (Jó 42.5). 

Você sabe o que fez Jó perseverar até chegar ao que Deus tinha preparado depois de suas provações? Foi o relacionamento que ele construiu com Deus ao prosseguir servindo a Deus, quando Ele não oferecia nada como recompensa por sua fidelidade.  Esta intimidade com Deus foi o maior presente que ele ganhou em toda a sua existência. Jó descobriu sua razão de viver. Isto fez valer a pena todo o sofrimento pelo qual passou. O "receber" tudo em dobro de tudo do que possuía foi o resultado de buscar ao Senhor em primeiro lugar.

E aí, tem enfrentado algumas dificuldades no caminho? Faça valer a pena também! Busque um relacionamento com Deus capaz de exceder tudo o que possua, deseje, construa ou espere dessa vida. E não pare no meio do caminho. Encontre o verdadeiro sentido de viver! Viva para a glória de Deus até o fim!

Daniely Silva Duarte


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É impressionante como nossa postura diante da vida, das dificuldades e dos desafios que nos sobrevêm depende da nossa maneira de enxergar as coisas. Muitas vezes estamos tão sufocados pelas circunstâncias ao redor que não conseguimos ver além dos problemas e de nossa limitada visão natural. 

O servo de Eliseu também só conseguia ver a cidade cercada pelo inimigo e perdeu totalmente a direção do que deveria fazer. Tanto que perguntou a Eliseu: "Ai meu senhor! Que faremos?". Mas Eliseu estava vendo algo mais que seu servo. Convicto do que dizia, ele respondeu: "Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles". E orou para que Deus lhe abrisse a visão, para que visse. Então ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu. O livramento estava garantido. Eliseu apenas orou e o Senhor fez as coisas acontecerem.

E aí, como anda sua visão? Dificuldade de enxergar? Consegue ter a mesma convicção de Eliseu ou está como seu servo, sem direção alguma? Ore ao Senhor e peça para enxergar com os olhos da fé e ir além das incertezas, tribulações e tristezas da vida.

(Referência: 2 Reis 6:8-18)

Daniely Silva Duarte
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Algumas pessoas tentam entender Deus através da razão, mas para se chegar a Deus é necessário fé, assim como encontro pessoal com Ele. Paulo em sua oração pelos efésios (3:14-20) intercede por isso:

"Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus".

Ou seja, Paulo sabia pela sua própria experiência que era preciso que os amados irmãos provassem do amor de Cristo. Tão grande amor é semelhante às gotas do mar. Não é possível medi-lo matematicamente. Quem vive não consegue explicar. 

Você já experimentou o amor de Deus? A ciência não explica e não há dinheiro ou glória humana que nos satisfaça como o amor dEle não é mesmo?

Daniely Silva Duarte


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"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).


A maioria das pessoas já sabem que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro, todavia é uma data representativa. Neste dia podemos nos lembrar do maior presente que nós humanos recebemos: o próprio Deus se fazendo homem por amor a nós, se esvaziando e se humilhando a si mesmo, a fim de nos dar o exemplo. Quantos de nós podemos agradecer a Deus por este nome que está acima de todo nome?

Daniely Silva Duarte




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"Deus nos criou conforme à Sua imagem e semelhança (Gênises 1.26). E, apesar do pecado ter entrado no mundo, Ele não desistiu de nos fazer refletir Sua glória. Por isso, mandou seu Filho como prova do Seu amor (João 3.16), a fim de voltarmos ao propósito original de Deus. Para quem entregou a vida ao Salvador, está é sua missão. Se você ainda não sabe o que está refletindo e o que quer refletir, pode começar a pensar nisso. Basta essa atitude de submissão ao Rei dos Reis".

Daniely Silva Duarte
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"Conquistar riquezas, ter sucesso profissional, cumprir metas, alcançar objetivos, confiança e fé inabalável... Nada disso tem graça se não se tem ninguém para se compartilhar. Deus nos fez assim incompletos de propósito. Precisamos dELE e uns dos outros. Agradeça a Deus por ter pessoas especiais com as quais você divide momentos de glória ou de dor."

Daniely Silva Duarte
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"Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Efésios 3.20). O que você está pedindo? O que você está pensando? Deus pode fazer infinitamente mais que isso. Ele quer te surpreender!

Daniely Silva Duarte


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"Certas pessoas se acham tão pecadoras a ponto de pensar que Deus não podem perdoá-las e mudá-las conforme Sua vontade. Outras imaginam que têm que fazer várias coisas para merecer algo de Deus. Algumas até se acham melhores e mais merecedoras por fazerem ou se comportarem de determinada maneira. Mas todos nós precisamos da GRAÇA e do AGIR de DEUS. 

Jesus veio para os doentes. E a humanidade foi contaminada pelo pecado. Só ELE pode curar qualquer um que aceite Sua morte na Cruz. Não existem seres nem mais, nem menos difíceis ou fáceis. Nem mais, nem menos melhores ou piores. Nem mais, nem menos merecedores. Apenas HUMANOS que podem ser encontrados e transformados pela GRAÇA salvadora. 

Quando isso acontece, nos tornamos FILHOS DE DEUS buscando viver dentro dos propósitos dEle, deixando-nos transformar pelo Espírito Santo à imagem do nosso Salvador Jesus. E passamos a aderir Sua missão também, mas conscientes da GRAÇA. Por isso, não nos achamos merecedores nem limitamos o que Deus fazer na vida de qualquer pessoa."

Algumas referências: Mt 9.9-13 (Jesus comendo com pecadores - principal); Rm 8.28,29 (Propósito); Gálatas (Sobre a graça). 

Daniely Silva Duarte
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"Muitas vezes, perdemos a paciência de esperar a promessa. Como Abraão, damos ouvido a uma pessoa de forte influência em nossa vida e tentamos 'dar uma ajudinha' a Deus. Daí inventamos de gerar Ismael e acabamos nos frustrando mais uma vez, pois o plano de Deus era gerar Isaque. A noite pode parecer longa e as promessas demorar, mas virão no tempo determinado!"

(Referência: História de Abraão até o nascimento de Isaque em Gênesis 12 a 21)

Daniely Silva Duarte
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"Planejar e viver com propósito é sempre bom, mas devemos saber que Deus continua sendo soberano para fazer as coisas da maneira DELE. Porque 'do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da boca' (Provérbios 16.1). A última palavra sempre será a de DEUS!"

Daniely Silva Duarte
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"É sempre bom ouvir bons conselhos e palavras que nos edificam, mas nem sempre devemos considerar tudo o que nos dizem. Se o cego de Jericó tivesse ouvido às pessoas, não teria alcançado seu milagre através de Jesus. Não deixe que palavras humanas venham paralisar sua fé."

Referência: Lucas 18.35-43

Daniely Silva Duarte
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"É geralmente quando tudo parece perdido que Deus entra em cena e faz mais um milagre. Ana só conseguia chorar. Seus recursos pareciam ter acabado, mas ela foi buscar a Deus. Mesmo o profeta Eli tendo a julgado, o Senhor o usa para renovar sua esperança. Samuel nasce, é entregue e se torna um dos homens mais usados por Deus em sua geração. Deus continua agindo na vida de pessoas que o buscam de todo coração e que estão dispostos a entregar seu milagre para glorificar a Deus. Se você não vê uma solução, faça como Ana e espere o agir de Deus, porque Ele 'levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo' (1 Samuel 2:8)."

Referências: Especialmente 1 Samuel 1 e 2

Daniely Silva Duarte



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"Se você diz que tem fé, deve agir como uma pessoa de fé! Como Tiago já escreveu, "a fé sem obras é morta", ou seja, não serve para nada. Mostre pelas suas boas atitudes a fé que você tem, para que o nome de Deus seja glorificado. Seja SAL DA TERRA e LUZ DO MUNDO!"

Daniely Silva Duarte

(Referência: Mateus 5.16 e Tiago capítulo 2, especialmente v.17 e 26)
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"Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus" (Mateus 18.4).

"Para Deus, os maiores não são os que têm status, mas os que como crianças são ensináveis, dóceis, sensíveis, crédulos (crêem), verdadeiros, leais, reconhecem quando estão errados, perdoam com facilidade e dependem de quem os criou. Precisamos seguir o exemplo delas e buscar ter total confiança e dependência do nosso PAI."

Daniely Silva Duarte




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" 'Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará' (Gálatas 6:7). Quais sementes temos lançado? Será que elas condizem com o que queremos colher?".

Daniely Silva Duarte


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"Quando Deus tem um propósito na vida de alguém não importa seu passado, seus caminhos, seus pensamentos, quem seja e como esteja. O Deus que criou o mundo pelo poder da Sua Palavra muda qualquer história. Do fraco faz forte. Do medroso, corajoso. Do pequeno, grande. Do louco, sábio. Até do perseguidor faz perseguido. Tudo muda quando Ele escolhe e tem um encontro com alguém. Foi assim com Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Paulo, tantos outros, comigo e com você também."

Daniely Silva Duarte.
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"Podemos até ser levados para a fornalha, para a cova dos leões ou para a prisão por escolher sermos fiéis a Deus. Mas são nesses momentos que mais contemplamos a Sua presença e o Seu agir."

(Referências: Daniel 3 e 6. Recortes de outros servos fiéis como Paulo, preso várias vezes. Ex. Filipenses 1.13)

Daniely Silva Duarte

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"As pessoas mais felizes não são as que possuem mais coisas, mas as que aprendem a ser gratas a Deus por tudo o que têm ou não têm. Como o apóstolo Paulo, elas dizem: 'Posso Todas as coisas naquele que me fortalece'. (Filipenses 4.13). Podem passar por qualquer situação (boa ou ruim) confiando no poder de Deus."

(Referência: Filipenses 4, especialmente versículos 12 e 13)

Daniely Silva Duarte
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" 'O Senhor é meu pastor, nada me faltará'. Salmo 23.1. Palavras de alguém que matou urso e leão só para proteger suas ovelhas. Davi tinha total convicção que Deus cuidava dele a ponto de fazer o que fosse preciso para protegê-lo e e suprir suas necessidades. Deus realmente fez e faz isso por nós!"

(Referência: 1 Samuel 17 e Salmo 23)

Daniely Silva Duarte
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"Nem sempre é preciso entrar na batalha para matar ursos, leões e gigantes. Há momentos em que a única coisa a fazer após orarmos, é obedecer a voz de Deus, que vem nos dizendo: 'Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco'. 2 Crônicas 20.17."

Daniely Silva Duarte

(Referências: Recortes da vida de Davi - 1 Samuel 16 e 17/ Experiência de livramento do Rei Josafá - 2 Crônicas 20)
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"Todos desejam realizar sonhos, mas poucos estão dispostos a passar pelo processo que os levam até eles. José foi vendido, escravizado, acusado injustamente e preso. Foi assim que Deus o preparou para cumprir Seus planos."

Daniely Silva Duarte

(Referência bíblica: Gênesis capítulos 37, e do 39 ao 50.)
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E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros (2 Tm 2.2). Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde a agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. (2 Tm 4.6-8).


As palavras descritas acima foram expressões de um homem que ao perseguir o Evangelho, ENCONTROU-SE COM JESUS e recebeu um CHAMADO específico para pregar a salvação aos gentios; e, assim como o Mestre, fazendo DISCÍPULOS por onde Deus o enviava. A ESCOLHA de Paulo foi viver, sofrer e morrer pelas Boas Novas, a fim de alcançar a COROA DA JUSTIÇA, influenciando outros a fazer o mesmo. Estando preso como um malfeitor por trazer liberdade às pessoas por meio de Cristo e prestes a perder a vida por isso, está mais preocupado com a geração que deve dar prosseguimento à Expansão do Reino de Deus. O que pretende ao escrever esta última carta é encorajar seu filho na fé Timóteo, o passando o bastão da liderança, sabendo que tinha cumprido o Propósito de sua vida, e, por isso, não se sentindo frustrado nem triste. Talvez quisesse dizer: A minha parte eu fiz, agora é a sua vez! Cumpra o Teu ministério, aquilo pelo qual foi CHAMADO! Sofra também por esta causa e ensine a outros a sofrer também, sem arrependimento porque nos está reservada a COROA DA JUSTIÇA.

Ao negar a sua vida e tomar a sua cruz como um verdadeiro discípulo, Paulo deixou um legado que ultrapassou gerações e chegou até nós: discípulos (não religiosos) como o próprio Timóteo, suas 13 cartas e sua vida como modelo. E nós? O que queremos deixar como legado? Queremos ter no final de nossas vidas essa mesma convicção e confiança? Que escolha vamos fazer: Levar a verdadeira mensagem do Evangelho ou ser mais um perdido na multidão? Viver a Verdade das Escrituras ou sermos levados por qualquer Vento de doutrina? Viver para Deus ou para o nosso próprio prazer? Cumprir o nosso chamado ou correr atrás do vento? Preencher o mundo com o amor de Deus ou aumentar o vazio existencial da humanidade? Impactar a nossa geração como representantes da glória de Deus ou nos conformarmos com este mundo? Ser resposta de Deus para nossa geração ou ser mais um número ou um produto da sociedade consumista? Ser e fazer discípulos ou viver uma religiosidade vazia? Que sem arrependimento possamos dizer como Paulo, ao deixar o nosso legado, para depois recebermos a COROA:

Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 2.7).


Daniely Silva Duarte


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Já parou alguma vez para imaginar Jesus vivendo em nossos dias? Será que ficaria só em Israel? Será que ele viajaria de avião? Andaria em nossas igrejas? Andaria pelos shoppings? Comeria no MC Donald´s? Beberia Coca-cola? Navegaria pela internet? Teria orkut, facebook, msn, twitter etc.? Estaria presente nos meios de comunicação?

Para muitos religiosos, algumas destas indagações soam como absurdos. Mas o fato é que Jesus veio a este mundo com uma missão, mas também entendia as questões culturais do seu tempo, tanto a ponto de quebrar paradigmas muitas vezes. Isso deixa claro que para Ele estas questões eram menos importantes do que os princípios. Ao curar aos sábados (como por exemplo, em Mc 3.1-6) ele mostrava que o princípio do amor estava acima das regras. Ao comer com pecadores (Mt 9.9-13), confundia e provocava os fariseus, declarando que viera para este tipo de pessoas, comparando aos doentes. Ao conversar com a mulher samaritana (Jo 4), Ele surpreendeu não apenas seus discípulos como ela própria, demonstrando conhecê-la, entendê-la e a ter por ela compaixão suficiente para gastar o seu tempo estabelecendo um diálogo, revelando-se ser o Cristo. Além disso, Ele mesmo usava a cultura daquela época a favor do Reino quando usava provérbios e fazia ilustrações, que, até mesmo para entendermos hoje, precisamos atentar para o contexto daquele período.

Não há dúvidas que os princípios por ele deixados continuam valendo para a pós-modernidade, e, seriam os mesmos se viesse em nossos dias. Inclusive, continuaria tendo a consciência e convicção de quem Ele era e de Sua missão. Como afirmou certa vez, referindo-se a si mesmo: “Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”. Mc 10.45.

A profundidade de Sua mensagem seria a mesma, bem como Sua autoridade: “E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas”. Mc 1.22. O fato de Jesus viver aquilo que ele ensinava fazia toda a diferença. Dessa forma, percebemos que Ele nunca teve problema com a cultura, mas sim com a religiosidade. No capítulo 23 do Evangelho segundo Mateus, Ele mostra toda a sua indignação contra os líderes religiosos que viviam de forma hipócrita, afastando as pessoas de Deus, ao invés de atrair para perto dEle. Em nenhum momento, vemos Jesus ir de encontro ao governo romano, inclusive providenciou da boca de um peixe o pagamento de um imposto (Mt 17.24-27) e, outra vez, sendo indagado acerca do pagamento dos impostos a César, responde (no contexto de Mt 22.15-22): “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Alguns podem até dizer a partir destas palavras que Jesus fazia separação entre o “mundo” e o Reino de Deus e, por isso, devem manter-se separadas de certas coisas consideradas “impuras”. Jesus ia além, na verdade, ele sabe que o que faz diferença é a motivação interior. Não adianta ter aparência de santidade. É preciso ter santidade. E a santidade não é medida pelo o que usamos da cultura, mas como, se para a glória de Deus ou não. Como Paulo escreveu: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” 1 Co 10.31.

Cristo vivia para glorificar o Pai, buscando fazer a Sua vontade, como ele mesmo declarou, como por exemplo: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou”. Jo 5.30. Os parâmetros e os princípios de Jesus estavam no Pai, não nEle mesmo.

Permanecendo estes mesmos princípios, não consigo imaginar um Jesus distante das pessoas. Em seu ministério elas eram o objetivo final: encontrá-las e restaurá-las através de um novo relacionamento com Deus e com os semelhantes. Por isso, consigo enxergar Jesus em nossos dias usando produtos culturais, como a mídia, a internet, e mesmo indo a lugares comuns para encontrar-se com elas. Como naquela época, ele se identificaria com as pessoas. Todavia, não usaria esses meios para benefício próprio, nem para se auto-promover, como fariam os fariseus. Ele transformaria a vida das pessoas a cada encontro. A cada relacionamento, fosse on line, no Mc Donald´s ou em qualquer outro lugar, ele produziria cura, principalmente interior, pois é disso que precisamos em nossos dias. Essa ideia também é expressada na Sua última oração que também nos alcança: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviastes” Jo 17.20-21.


Jesus veio com uma missão e a deixou para igreja: sermos um para proclamarmos a unidade de Deus. Podemos resumir tudo numa palavra: conexão! Nada mais pós-moderno num mundo tão interligado, que Deus já tinha em mente desde que criou o homem.


Daniely Silva Duarte

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Pessoas, pessoas e mais pessoas... Encontramos elas em diversos lugares, sendo dos mais diferentes tipos e de variadas maneiras. Seja nos grandes centros ou nas zonas rurais todas buscam a sobrevivência. Mas será que mesmo este extinto deve estar acima de certos valores e princípios? Como já previa Jesus, o amor de muitos já esfriou há tanto tempo que nem se constrangem mais por suas atitudes egocêntricas. Nos metrôs ou nos ônibus não se importam com os mais velhos, crianças, deficientes... Lugar preferencial não se respeita. Esmagam-se quaisquer uns que estejam na frente. Esperar as pessoas saírem para poderem entrar? Nada disso! Empurrar virou mandamento em São Paulo. Ainda que você não queira acaba sendo levado à força.

É em momentos assim que começo a refletir e perguntar-me se apenas sobreviver vale a pena. Definitivamente, não foram estes os pensamentos, os planos e a vida que Deus planejou para nós. Ele teria algo melhor que não termina nesta Terra, mas inicia-se aqui: os nossos relacionamentos, tanto com Ele quanto com os nossos semelhantes. Eles vão demonstrar se estamos tendo a vida abundante da qual Cristo teria para nos dar ou se estamos apenas sobrevivendo como mais um na multidão. Jesus deixou isso claro através de seu exemplo e suas palavras.

Numa de suas formas de se relacionar com a multidão e diversos grupos sociais de sua época, Ele utilizava parábolas para explicar de forma prática os valores e princípios do Reino. Certa vez, depois de ser questionado por um doutor da lei sobre o que era preciso para se alcançar a vida eterna (obedecer aos mandamentos que se resumia em amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo), Jesus percebeu que eles estavam em concordância na teoria. Para desculpar-se, então, o tal doutor perguntou ao Mestre sobre quem seria o seu próximo. Por meio da parábola do bom samaritano, Jesus foi além do pedido e demonstrou como seriam os relacionamentos que expressam o verdadeiro sentimento de amor incondicional, que só pode vir de alguém que conhece a essência de Deus. Um amor que age a serviço do outro independente das barreiras, dificuldades, preconceitos, tempo, lugar, ocupações e mesmo acima dos interesses próprios.

É difícil nos depararmos com relacionamentos baseados nesse tipo de amor. Mas a convicção que o Espírito Santo nos dá por meio da Palavra de Deus revelada, é que só teremos vida em abundância quando conseguirmos vivê-los dessa forma. Precisamos enxergar nossa relação com os outros sempre como uma oportunidade que o Senhor nos dá para expressarmos o Seu amor que agora habita em nós. Quanto mais vivemos isso, mais nos satisfaremos em Deus, porque estaremos glorificando-O não só com palavras. Viver como o levita ou o sacerdote descrito na parábola é ser hipócrita, honrando a Deus com os lábios, mas não com as atitudes. Um desperdício. Que o Espírito Santo abra nossos olhos, a fim de analisarmos se estamos dando mais valor a uma religião e/ou ao status que ela pode nos dar do que as vidas que Deus deseja transformar através do Seu amor. Afinal, a missão da igreja não é de se fechar dentro de quatro paredes, mas transformar e cuidar de vidas feridas e roubadas pelo inimigo. Onde estão os “bons samaritanos” da nossa geração? Que exista em nós esse profundo desejo, ao invés de querer títulos, como de apóstolos, patriarcas e os que ainda vão inventar daqui a alguns dias.

Daniely Silva Duarte
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Enoque andou com Deus
 David J. Merkh com Adeildo Luciano Conceição

Chega até nós, vindo não se sabe de onde, um sussurro, um chamado débil, uma premonição de que existe uma vida mais rica, e sabemos que a deixamos de lado. Cheios de tensão em face do ritmo louco de nossas tarefas diárias, a pressão é ainda maior em decorrência da inquietação interior, porque percebemos insinuações de que há um estilo de vida imensamente mais rico e profundo do que toda essa existência apressada. Existe uma vida repleta de serenidade, paz e poder, sem pressa. Thomas Kelly A Testament of Devotion (Um Testamento de Devoção) 

Perto da igreja onde ministros nos períodos de divulgação nos EUA, há um cemitério muito antigo. Várias vezes resolvi deixar o gabinete pastoral e dirigir-me àquele cemitério. Você pode achar que isto foi estranho... mas enquanto passeava por suas ruas ía lendo as inscrições nos epitáfios, procurando imaginar como tinha sido a vida daquelas pessoas, suas alegrias, tristezas, famílias, carreira profissional... e como teria sido suas vidas em relação a Deus. Depois passei a pensar sobre a minha própria vida. O que eu gostaria que as pessoas soubessem a meu respeito após minha morte? Quem fosse ao cemitério e visse meu epitáfio, o que iria ler? Pensar nisto não é algo tão estranho, pois, o próprio Salomão mencionou que tal exercício é algo salutar para o homem (Ec 7.2). 

Recentemente visitei um outro cemitério. Este, porém, se encontra na Palavra de Deus. Nele descobri que há sim esperança para pessoas que, como eu, desejam viver uma vida mais profunda e de verdadeiro significado. Este cemitério se encontra em Gênesis 5.1-31. 

Quando entramos neste cemitério encontramos um resumo da vida de várias pessoas. Na primeira quadra está o túmulo de Adão e seu epitáfio diz: "viveu ao todo 930 anos e morreu" (Gn 5.5). 

Mais adiante encontramos o de Sete e o dele diz: "viveu ao todo 912 anos e morreu"(Gn 5.8). Continuamos andando e encontramos os túmulos de Enos, Cainã, Maalaleel e Jarede. Em todos estes as palavras se repetem: "viveu tantos anos e morreu". 

Mas de repente encontramos um túmulo diferente: em vez de encontrarmos o triste refrão "e morreu", encontramos um sepulcro que diz, "Enoque andou com Deus": "Aos sessenta e cinco anos, Enoque gerou Matusalém. Depois que gerou Matusalém, Enoque andou com Deus trezentos anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo trezentos e sessenta e cinco anos. Enoque andou com Deus; e já não foi encontrado, pois Deus o havia arrebatado" (Gn 5.21-24). 

Enoque e Elias são os únicos homens que a Bíblia menciona que escaparam da morte, pois Deus os tomou para si. O sepulcro de Enoque está vazio. Isto aponta para nós que há uma esperança, há, de fato, uma vida mais profunda e cheia de significado-não precisamos passar pelo ciclo vicioso de vida e morte, podemos andar com Deus! Por trás das nuvens negras da morte brilham pelo menos três raios de esperança para todos nós. 

I. Quem anda com Deus descobre o verdadeiro sentido da vida.

Deus havia dito a Adão que sua desobediência acarretaria em sua morte. Porém, 900 anos se passaram e eles ainda estavam vivos. O leitor de Gênesis 1 a 4 poderia perguntar: será que Satanás tinha razão ao afirmar que certamente eles não morreriam

com sua desobediência? O capítulo 5 vem comprovar a veracidade da advertência divina. "E morreu..." "E morreu..." "E morreu..." Ninguém escapa. A morte é a triste realidade da conseqüência natural do pecado. Morte é o tema deste capítulo. O fato é que a morte nunca foi o plano de Deus para este mundo. Nos capítulos de 1 a 3 vemos Deus como um bom Pai, com filhos e filhas, feitos à sua semelhança, feitos para serem abençoados, com vida e com comunhão constante e amorosa. Porém, seus filhos caíram debaixo da maldição da morte por desobediência. A morte passa a reinar devido ao pecado. Aqueles que foram feitos para viver são agora destinados para morrer, voltando ao pó, vítimas da serpente que agora também come pó. 

A partir de então a vida pareceu perder seu sentido de ser. O homem entrou num ciclo de nascer, crescer, gerar filhos e morrer. E este ciclo torna-se monótono, vez após vez, oito vezes, pessoa por pessoa, até chegarmos ao versículo 21. 

De repente, algo inédito acontece. Uma quebra dramática da narrativa é feita. Enoque não "morreu", ele andou com Deus e Este o levou. Enoque não "viveu", ele "andou" com Deus. Andar com Deus está um nível acima do simples viver. O texto destaca duas vezes o andar com Deus para mostrar que a vida de Enoque foi a exceção no meio de homens que viverem sem sentido e isto faz brilhar para nós um raio de esperança. Não precisamos nos entregar a uma vida insignificante. O segredo de uma vida significativa é um andar com Deus. 

Enoque rompeu o ciclo vicioso, achou significado na vida muito acima de seus contemporâneos. Viveu como luz e sal da terra. Era ele uma pessoa que inspirava esperança, um verdadeiro raio de esperança em meio às trevas do pecado. Ele voltou a andar com Deus, mesmo estando fora do jardim, como Adão e Eva. E hoje Jesus nos propõe a mesma coisa: segui-lo para andar na luz e ter comunhão com ele (Jo 8.12;32). 

II Quem anda com Deus dirige sua vida pela fé. 

Como poderemos romper os ciclos de mera existência de nascer, estudar, casar, trabalhar, ter filhos, aposentar e morrer? Em outras palavras, como vamos andar com Deus em cada uma destas etapas da vida e transformá-las à luz da presença eterna e santa de Deus? 

A vida de Enoque nos traz a resposta. Ela nos mostra a graça de Deus no meio de um dos capítulos mais tristes da Bíblia. Ali a marcha fúnebre pára de vez, e só ouvimos as cordas da vitória. Para escapar do aguilhão da morte, precisamos andar com Deus pela fé. Embora o autor não explique aqui o significado de "andou com Deus", descobrimos mais tarde o que implica. Enoque não atingiu este ideal de vida pelos seus próprios esforços; mas, sim, pela fé. Conforme o autor de Hebreus, viver pela fé foi para Enoque seu segredo para estar com Deus (Hb 11:5,6). 

A maior prova de nossa fé ser verdadeira é o andar com Cristo (Tg 5.13-14). Enoque tinha um Deus tão grande e um "eu" tão pequeno que a única opção para ele foi viver na sombra deste grande Deus. Ele não confiava em seus próprios pensamentos, sonhos e planos (Jr 17.9), mas, sim, confiava que Deus existe e que galardoa aqueles que andam com ele. Acreditava que valia a pena andar com Deus e nele confiar, apesar das pressões de sua sociedade pecaminosa. 

O verbo hebraico que é traduzido em português como "andar" (Gn 5:21) traz a idéia de "passear para cá e para lá", sempre na presença de Deus. É o mesmo usado para descrever Adão e Eva no jardim. Também foi usado para Abraão em Gênesis 13.17 quando Deus o mandou examinar a terra prometida de uma extremidade a outra. Significa viver todos os momentos, tomar todas as decisões, avaliar todos os pensamentos, consultar em todas as dúvidas o Criador do universo. 

Ninguém anda com Deus puxando-o como uma criança puxa o pai para ir à loja de brinquedos. Não somos "colegas" de Deus. Na verdade, é Ele quem nos dirige, guia e direciona e, nós, apenas o seguimos. Quem quer andar com Deus pela fé precisa entregar a escolha para Ele, ir aonde Ele vai e fazer o que Ele faz. 

III Quem anda com Deus deleita-se com os presentes que recebe das mãos amorosas do Pai celestial. 

Jean-Pierre de Caussade afirmou: 
A vida dos que se abandonam em Deus é sempre misteriosa. Recebem presentes excepcionais e miraculosos, entregues através das experiências mais comuns, naturais e casuais, nas quais não parece haver nada extraordinário. O sermão mais simples, a conversação mais banal, o livro menos erudito, tudo é fonte de conhecimento e sabedoria para estas almas, graças ao propósito de Deus. É por isso que, cuidadosamente, eles recolhem as migalhas que as mentes brilhantes menosprezam, porque para eles tudo é precioso, uma fonte de enriquecimento. 

Tal é a experiência daqueles que andam com Deus. Enquanto os que vivem sem Deus procuram saciar sua sede de sentido para a vida em coisas estranhas, aqueles que andam com Deus pela fé se deleitam com os detalhes mais rotineiros de sua vida, pois neles descobriram que o que Paulo disse é verdade: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..." (Rm 8.28). A presença de Deus ilumina cada detalhe de nossa vida e nos torna pessoas satisfeitas. Podemos agradecer a Deus pelo café da manhã, louvá-lo por nossa saúde, ser gratos pela blusa que vestimos no inverno... tudo isso porque Deus está conosco e sentimos seu amor nestes detalhes pequenos de nossa vida. 

A presença de Deus não apenas trará sentido para os detalhes da nossa vida, mas por meio dela deixaremos um legado para nossa família. Matusalém, filho de Enoque, viveu até o ano do dilúvio e viveu mais do que qualquer outro homem na face da terra. Isto nos mostra que ele aprendeu com seu pai o que significava, primeiro, obedecer a Deus e, segundo, honrar aos pais (Ef 6.3). Noé, bisneto de Enoque, foi o único salvo juntamente com sua família no dilúvio. Com certeza aprendeu o temor a Deus porque aprendeu de sua família o que significava honrar a Deus. 

Pode haver presentes melhores do que estes? Sentido para vida que traz contentamento e felicidade e também um legado para a família que leva nossos descendentes para mais próximos de Deus? Só isso bastaria para desejarmos andar com Deus, mas, há mais um presente ainda: a vida eterna. Um dia Enoque e Deus estavam passeando, como de costume, quando de repente Enoque olhou para o relógio, viu que era tarde, e disse: "Deus, é muito tarde, preciso voltar para casa". 

Porém Deus lhe respondeu: "Enoque, parece que estamos mais próximos hoje de minha casa. Que tal você pernoitar comigo hoje?" E Enoque nunca mais voltou. Da mesma maneira como ele, nós também podemos ganhar a vida eterna por meio de Jesus. Cristo afirmou: 

Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida... E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (Jo 5.24, 17:3). 

Hoje o mundo oferece uma série de coisas para dar sentido à vida: dinheiro, fama, tecnologia, drogas e sexo. Porém, aprendemos com Enoque que para o homem descobrir o verdadeiro sentido de sua vida basta ele se voltar para seu Criador e "andar com Deus". Sua vida então deixará de ser "terrena" e passará a ser "celestial". 

Há muitas coisas que poderiam ser escritas no meu sepulcro, mas acho que descobrimos neste texto a melhor de todas. "Ele andou com Deus". Se você ou eu morrêssemos hoje, seria isso o que as pessoas falariam a nosso respeito? 

Que esta seja a descrição da sua e da minha vida. Deus nos convida para justamente este tipo de comunhão constante com ele. Somente andando com o Senhor é que realmente "viveremos" e não apenas "existiremos" como seres criados por Deus. Citado por Gire, Ken. Vida de Meditação. Rio de Janeiro: Editora Textus, 2001. Página 13.
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Base Bíblica: Gn. 4.

É muito fácil a gente julgar a atitude de Caim ou fazer considerações precipitadas sem observar o contexto da Palavra. Ouvi certa vez, por exemplo, que Deus atentou para Abel porque Ele gostava mais do cheiro do sacrifício de animais, do que de vegetais.

Definitivamente, a diferença não estava no trabalho ou no tipo de oferta, mas sim na motivação seguida da atitude de ambos. Como consequência, um obteve a aprovação e outro a rejeição. Vamos atentar para Gênesis 4.1-7:

  1. Adão teve relações com Eva, sua mulher, e ela engravidou e deu à luz Caim. Disse ela: "Com o auxílio do Senhor tive um filho homem".
  2. Voltou a dar à luz, desta vez a Abel, irmão dele. Abel tornou-se pastor de ovelhas, e Caim, agricultor.
  3. Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
  4. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta,
  5. mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou.
  6. O Senhor disse a Caim: "Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto?
  7. Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo".
Nos dois primeiros versículos conhecemos a identidade dos dois. Filhos de Adão e Eva, formavam a primeira família, cujo primogênito era Caim. Ainda não havia sido instituída a lei que privilegiava os primogênitos, mas se houvesse, Deus também não teria levado em conta, como não fez diferença Abel ser pastor de ovelhas e Caim ser agricultor.

Os versículos 3, 4 e 5, mostram a atitude de ambos ao ofertar. O versículo 3, diz que Caim trouxe do fruto da Terra uma oferta ao Senhor. Enquanto Abel (v.4) trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. Observemos a diferença. O artigo indefinido uma deixa claro a imprecisão do que Caim trouxe para ofertar, foi uma coisa qualquer. Isso demonstra uma despreocupação e mesmo um descaso. Em contrapartida, o artigo definido as mostra a especificidade de Abel ao ofertar simplesmente o melhor das primeiras crias. Tais atitudes estão nos revelando as verdadeiras motivações implicadas. Ao dar a Deus o melhor da primeira parte, Abel estava colocando Deus em primeiro lugar. A sua motivação não foi outra senão adorar a Deus. Por ter tido a motivação e a atitude certas, Deus se agradou. O fato de Caim entregar a Deus qualquer oferta expressa que sua motivação não foi um ato de adoração, talvez apenas o cumprimento de um ato litúrgico, uma obrigação. O foco dele não estava no Senhor. O engraçado é que ele mesmo estando errado, “se enfureceu e seu rosto se transtornou” (v.5).

É impressionante como Deus sempre nos alerta quando estamos saindo do foco. A não aceitação foi um sinal para Caim de que algo estava errado. Só que ele não percebeu que era com ele mesmo. Daí esta atitude negativa à resposta de Deus. Mesmo sabendo em quem estava o erro, o Senhor mostra a sua misericórdia não só pelo sinal, mas quando o confronta diretamente nos versículos 6 e 7. Deus é direto ao perguntar o porquê de sua atitude negativa. Depois explica que se ele fizesse o bem seria aceito. Deus é bem claro em relação a seu erro, e alerta que quando não se faz o certo o pecado está à porta para dominá-lo. Para Deus o ter advertido dessa forma, é porque ele sabia o certo a se fazer, mas não fez. Como escreve Tiago (4.17): “Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Era exatamente isso que Deus estava alertando a Caim.

8. Todavia, a repreensão do Senhor não foi suficiente para trazê-lo ao arrependimento. Vejamos as consequências disso e a misericórdia de Deus mais uma vez, nos versículos que vão do 8 ao 16:
9. Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: "Vamos para o campo". Quando estavam lá, Caim atacou seu irmão Abel e o matou.
10. Então o Senhor perguntou a Caim: "Onde está seu irmão Abel?" Respondeu ele: "Não sei; sou eu o responsável por meu irmão?"
11. Disse o Senhor: "O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do seu irmão está clamando.
12. Agora amaldiçoado é você pela terra que abriu a boca para receber da sua mão o sangue do seu irmão.
13. Quando você cultivar a terra, esta não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo".
14. Disse Caim ao Senhor: "Meu castigo é maior do que posso suportar.
15. Hoje me expulsas desta terra, e terei que me esconder da tua face; serei um fugitivo errante pelo mundo, e qualquer que me encontrar me matará".
16. Mas o Senhor lhe respondeu: "Não será assim se alguém matar Caim, sofrerá sete vezes a vingança". E o Senhor colocou em Caim um sinal, para que ninguém que viesse a encontrá-lo o matasse.
17. Então Caim afastou-se da presença do Senhor e foi viver na terra de Node a leste do Éden.

Quando mais uma vez Caim é questionado, nega seu pecado, dizendo não saber de seu irmão. (vv. 8-9). E como Deus já sabia, é direto novamente, perguntando o que ele fez, e determina a sua sentença (vv. 10-12). Só depois de castigado, ele lamenta a sua realidade (vv. 13-14). Mas o pior era se esconder da face de Deus. Assim, quando ele reconhece sua condição, o Senhor demonstra a sua misericórdia e amor, fazendo-lhe uma promessa de proteção e vingança para aquele que o matasse, através de um sinal (v.15). Ainda assim, o pecado o separou de Deus, e a sentença foi cumprida (v.16).

Cabe agora essas perguntas para refletirmos: quais têm sido nossas motivações e atitudes diante de Deus? Temos tido um espírito de adorador, colocando Deus em primeiro lugar como Abel? Ou temos colocado o Senhor em qualquer lugar em nossas vidas, menos o primeiro, como Caim? Será que vale a pena morrer por fazer o certo, ou preferimos matar fazendo o errado? E quando pecamos: nos aborrecemos com Deus e damos nossas desculpas esfarrapadas ou procuramos nos corrigir, dando ouvidos a Ele? Será que estamos atentos aos sinais que Deus nos dá? Estamos sensíveis ao Espírito? Eis aí a questão-chave. Paulo deixa claro em sua carta aos gálatas, quando aconselha: “Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl. 5.16). Só assim é possível viver em adoração, saindo do plano da obrigação e tendo Deus no centro de nossas vidas. Foi para isso que Jesus pagou o preço de sangue na cruz, para que vivêssemos para Ele: “E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co. 5.15). Esse é o desejo de Deus para nós. Todo o nosso EU deve morrer, para que nosso viver seja CRISTO, e o morrer, lucro (parafraseando Paulo em Fp. 1.21)! Essas são a atitude e a motivação que Deus espera de nós.


Daniely Silva Duarte
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Amizade, como sabemos, é consequência de um relacionamento, onde se tem confiança mútua.
E é o que precisamos ter com Deus cada vez mais!
Fico admirado em saber como Deus se relaciona conosco, não é nada diferente da forma que fazemos com as pessoas.
Mas é claro, que mesmo ele sendo Pai e Amigo, Ele é Deus! O único ser que merece glória.
Por isso precisamos obedecer a Deus, para que venhamos glorificá-lo. Assim ganhamos a Sua confiança, e recebemos o Seu Espírito.

“E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” (Atos 5:32)

Quanto mais obediente somos a Deus, mais próximos ficamos de sua presença, e quanto mais próximo de Deus, mais fé passamos a ter!
Precisamos estar cheios do Espirito Santo para termos cada vez mais fé!

"Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve." (1 João 5:14 )
"Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24)
"E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei." (João 14:13-14)

Nossa santidade é fundamental para que estejamos sempre na presença de Deus. Quando estamos em pecado, não conseguimos ter um pleno relacionamento com Deus, e assim nos afastamos de sua presença.

“Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele.” (Efésios 5:1)
Deus não só se relaciona individualmente, mas também em família! É o desejo de Deus estarmos sempre orando unidos com os irmãos, em nome do Filho, porque é isso que nos faz ser filhos Dele. E assim mostramos o nosso amor em família com Deus, e ele nos ouve.

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mateus 18:19-20)

Temos o que pedimos de acordo com a nossa fé, que é consequência de um relacionamento diário com Deus.
Só recebe quem é filho, só é filho quem se relaciona com Ele, só se relaciona com Ele, quem o obedece! É um processo simples, mas que precisa ser constante.

O Espírito é a unica manifestação da Verdade, é ele que nos conduz pela luz, e nos liberta das armadilhas do inimigo, por isso temos que viver em constante adoração a Deus.
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:23-24)

Queremos muito fazer a vontade de Deus, ter autoridade sobre o maligno, e vencer todas as coisas pra Glória de Deus. Só com o Espirto Santo fazemos isso.

“De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.” (2 Timóteo 2)
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.” (Atos 1:8 )

Bem, vamos resumir tudo o que foi falado.
1º Precisamos obedecer a Deus.
2º Criar um relacionamento forte e confiável com Deus, para termos sua aprovação.
3º Precisamos ter o Espírito Santo para adorar a Deus em Espirito e em Verdade e ter autoridade sobre Satanás.

Mesmo a gente não sendo totalmente digno de confiança, Deus nos ama, e nos reconhece como filhos, porque ele vê as nossas lutas e o nosso coração.

Mas como ficar cheio do Espírito, se eu ainda não sou totalmente digno de confiança?
“Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lucas 11:13)

Conclusão: Devemos amar a Deus mais que tudo, priorizando cada vez mais o nosso tempo com Ele, tanto na leitura da bíblia, quanto na oração, e também no amor ao próximo. Pois é a unica forma de termos um relacionamento com Deus.


Jonathan da Silva Oliveira.
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Criação

“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
(Gn.1.27)

A história de Adão e Eva começa nos mostrando que Deus planejava grandes coisas para nossas vidas. A princípio fomos criados para ter domínio de toda a Terra, semelhante a Deus que possui domínio sobre todas as coisas.
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” (Gn. 1.26).

Deus nos criou com essa capacidade, pois somos filhos Dele.

No sentindo espiritual, Adão e Eva eram como recém-nascidos de Deus que estavam aprendendo o que era a VIDA. Se tentarmos dar grandes responsabilidades para um bebê, dificilmente ele saberia lidar com elas, mas com o seu amadurecimento e entendimento da vida, passaria a suportar melhor as coisas, sem muitas dificuldades. É tudo um processo! O que um bebê só precisa fazer é obedecer quem cuida.

Não foi diferente com Adão e Eva, Deus queria que fossem semelhantes a Ele, mas eles não eram maduros o suficiente para receber tudo o que Deus tinha para a vida deles.

A vontade de Deus hoje, é que sejamos semelhantes a Jesus Cristo. Temos que aprender a crescer no tempo de Deus, para receber suas promessas no tempo certo!




Desobediência e Castigo


Pensem em como era a vida dos dois primeiros humanos. Eles tinham tudo! E não era só em questão de necessidades, porque tudo na terra pertencia ao homem. Além disso, a capacidade humana era muito diferente do que é hoje; é até difícil comparar. Deus levou ao homem, TODOS os animais existentes da Terra para que pudesse por nome neles todos; sozinho! E ele pôs!


“Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo....” (Gn. 2.19-20).


(Temos dificuldade para dar nome a um cachorrinho, imaginem dar nome a todos os seres da Terra.)


“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gn. 3.1).
Quando a cobra fez essa pergunta, Eva lhe respondeu de acordo com o que Deus havia dito, e então, astuta e maliciosa, a cobra tenta enganar Eva, com suas meias verdades (ou meias mentiras).


“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.

Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” (Gn. 3.4-5).

Certamente após ela comer a fruto, ficaria como Deus, conhecendo o bem e o mal. Mas ela realmente iria morrer, pois foi sua morte espiritual.

O nosso inimigo Satanás, até hoje continua nos enganando da mesma forma.

Primeiro ele nos faz tirar o foco da vontade de Deus, para olharmos para nós mesmos.

Quando nosso foco está no nosso “eu”, ou na nossa vontade, esquecemos a vontade de Deus e fechamos os olhos para as consequências. Passamos a pensar só no prazer, ou no “benefício”, daquilo que queremos. Na maioria das vezes nos tornamos egoístas, com coragem para fazer qualquer coisa a favor da nossa vontade.

Foi assim com Eva, ela teve coragem de comer o fruto, sem pensar em tudo que aconteceria.



“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” (Gn. 3.6).

Adão não foi enganado pela cobra, mas ele fez a vontade de sua mulher em vez da vontade de Deus, perdeu o foco em Deus por que priorizou o que Eva queria.

Em toda história, a mulher sempre teve grande influência nas decisões do homem. Um homem quando ama sua esposa, faz de tudo para poder agradá-la, o problema na maioria das vezes, é que ama tanto, que passa a amá-la mais do que a Deus.



“Toda mulher sábia edifica a sua casa; a insensata, porém, derruba-a com as suas mãos.” (Pv. 14.1).

Por isso a mulher precisa ser sábia, para que o homem não perca o foco em Deus, pois é ele que irá conduzi-la.

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. ”(Ef. 5. 22-23)

Ao desobedecer a Deus, veio o castigo em forma de maldição sobre toda a descendência humana.

O homem e a mulher perderam toda a capacidade que tinham antes. Não mais tinham domínio sobre toda a Terra, o homem passaria a ter que trabalhar duro para ter o que precisava, e a mulher se torna dependente dele, sentindo dores que não sentia antes.



“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.” (Gn. 3.16-17).


E o outro castigo foi a perda da vida eterna.


“Então o SENHOR Deus disse o seguinte: —Agora o homem se tornou como um de nós, pois conhece o bem e o mal. Ele não deve comer a fruta da árvore da vida e viver para sempre.” (Gn. 3.22).
Deus condenou o homem porque ele estava em pecado. Deus é Santo! Não se pode ter comunhão entre a santidade e o pecado, assim como a luz não tem comunhão com as trevas.


“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co. 6.14).


Jonathan da Silva Oliveira
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